Perdão aos que não gostam de pontualidades.
Sempre é um tempo muito derivado, a idade chega, as pessoas mudam, fato, mas pensemos nisso aqui...
Ser linda nunca é bom, bonita sim, é legal, e tal, mas LINDA, realmente linda, não. Nessa sociedade em que vivemos, ser bela é um tanto comum, mas LINDA, sabem, lindíssima, isso não é muito legal, sei lá. Imagine viver com os homens a sua volta, sorrisos por beleza são tão mais frios, mais comuns, prontos, derivadamente ali, sempre... sei lá - de novo.
Calmamente é uma exatidão um tanto pragmática, eu não saberia como reagir - Não me acho muito bonito. Mas aos realmente lindos, como é? Tipo, vocês sabem quando é real, quando há sinceridade naquilo o que foi dito, ou demonstrado? E aos não tão lindos assim, pensem, quem está ao seu lado, é por realmente gostar de vocês. Vendo assim, me sinto mais feliz por ter quem realize-se a meu lado, e vos digo, valorizem, porque a beleza passa, a curtição passa, mas o carinho, o respeito, a admiração, isso não, podemos ficar anos separados de algumas pessoas, mas sempre, sempre-sempre, elas terão a nossa admiração, o nosso respeito, o nosso cuidado. Imaginem quantos dos mais belos nunca terão aquilo o que vocês já tiveram... Nem por um segundo. É demasiadamente triste pensar assim, mas divirjo de que beleza seja fundamental, ao menos aquela comum, vista aos olhos, a beleza mais impressionante, é aquela que a gente nem pode explicar. O mundo é mais doce sem definições, afinal, elas mudam, as definições são tão pequenas quanto dizer que um átomo é indivisível, talvez há uns vinte, trinta anos, fosse, mas os "quarks" já redefiniram a química. O pronto não nos chama tanto a atenção. Não é aquilo que está, é o que vemos caminhar, não é parado que se chega; não, não é.
Gosto de sentir aquilo o que talvez ninguém mais sinta, mas será que é assim que as pessoas se sentem ao lado daqueles que são realmente lindos? E como se sentem as pessoas que assim são? A beleza pode não ser algo muito bom, para aqueles que são em demasia, ao menos acho, sei lá - outra vez.