Quem foi que estabeleceu as regras? Da onde tiraram uma palavra tão sem nexo e noção. Tá, estabeleceu-se uma determinada regra a ser seguida. Regras de convivência, regras de trânsito, regras de carícias, regras de tempo, regras de paixão, regras de respeito, regras de como beber, regras de etiqueta, regras. Até regras sexuais? Sexo tem uma regra? Uma ordem? Uma forma como gosta-se mais, talvez um tanto abrangente... mas isso é também é uma regra? Primeiro isso; depois aquilo; tem o tempo tal pra isso; tempo tal pra aquilo; isso não posso na primeira vez; aquilo, aquilo, aquilo... Que tanta regra vocês têm na vida. Gosto do apreço e da forma como agem, caso o meu querer, "não, mas isso não posso, porque a regra"...
Façamos mais aquilo o que tivermos vontades, menos o que a regra lá diz. Dadas as assimilações de tempo, de necessidade, de desejo, de entendimento, de saudade, e sim, a saudade pode ser de um dia só, ela não tem uma regra. Meu tempo não é igual ao de mais ninguém, eu pediria ao universo que nosso dia tivesse vinte e sete, vinte oito horas, porque funciono melhor depois que o silêncio que tenho é só meu e daqueles que escolho a meu lado, porque acho vinte e quatro horas um número muito pequeno de horas, talvez por isso venha dormindo tão pouco.
Nossos pais são nossos mestres, nossos filhos nos ensinam, nossas mulheres e homens são nosso tempo bom, nossos amigos são aquilo o que escolhemos, nossos sorrisos são com quem os merece, nossas verdades são para serem expostas, será? Regra é que a mentira passou a ser uma parte, estabeleçamos a regra de não mentir, lembrando que a omissão também é uma mentira, mentir é fugir daquilo o que se é.
As nossas regras somos nós que fizemos. Às verdades, quero sorrisos; às mentiras, solidão. Aos abraços, quero saudade; aos sorriso, gratidão. Às certezas, quero vivências; aos amantes, quero verdades; Às saudades, solidão.
O mundo está como nesses últimos dias? Porque a lua... Porque o sol... Porque ela... Porque ele... Façamos das nossas certezas, não uma regra, certezas vêm e vão, acreditem. Tudo aquilo o que pré-determinamos, está errado. O estabelecimento, as determinações, não precisam de um porquê, regras pré-estabelecidas, não me representam, até mesmo as leis; façamos aquilo o que acreditemos. Tenhamos fé, não naquilo o que determinaram que fosse, mas naquilo o que aos nossos olhos serve de fato.