21 outubro 2011

Gramaticalmente em versos

Me, mim, comigo.
Te, ti, contigo.
Conosco, com a gente,

Queria te ouvir, devia ir,
E que tu não pensasse, 
Qualquer coisa, sem saber,
Mesmo isso, não sendo possível.

Ironicamente,
Tu nem sabe, mas pode sentir,
Assim como eu,

Eu vejo o teu cheiro,
Tu fala minha língua, "Venha pra casa",
Ele, ele quem?
Pouco importa, ainda é, ainda,

Nós nem sequer existimos,
O conjunto "nós", nem seuqer existe
É uma blasfêmia,

“Pero” vós sois meu belo dia de sol,
Meu belo dia de chuva,
Meu frio, meu calor,
É uma espécie de autor,

Mas bem no interior,
Parece um pastor,
Eles todos podem ver, mesmo sem saber.


20 outubro 2011

Pois é, houve.

Cada um tem um gosto pelas novidades, uma admiração.
Talvez eu não seja desse mundo, vejo o meu mundo mais colorido, de maiores aprendizados, de mais tranqüilidade, nas coisas pequenas, que são grandes pra mim, não sei explicar, mas explico como acho... 
Sinto vontade de rir de coisas banais; De coisas constantes;
Que me provocam graça, sempre provocarão, não posso evitar, elas já tornaram-se parte!

Cada um tem um gosto pelas novidades, uma admiração.
Sinto-me perdido, não há nada racional, é pessoal, intransitório, permanente. Sendo eu, apaixonado pelas pessoas, gosto delas, realmente gosto, algumas me espantam, mas me fascino por outras, e todas tem um crédito já existente, costumeiramente já os pertence, a eles ou a nós, não sei, mas sei. O que não se pode explicar, é o que mais me chama atenção, não sei explicar isso, além disso mesmo, sério.


Elogios insinceros.

A vida é uma loucura,
Falta de estrutura,
Mas só a ternura,
Ja é uma espécie de cura.

Se fecha e se abre,
Sem um porque,
Às vezes o porque até tem forma,
Jeito, trejeito,

Sem ou com alguém,
Entenda que um beijo,
Não é promessa,
Os dizeres, nem sempre, são confiáveis,

Mas o toque,
Esse sim,
O tato do olfato,
o carinho dos fatos,

Cheire o beijo,
Escute os olhos,
Veja o toque,
Toque um sorriso,
Deguste de um amor.

PORQUE

Redescubra um motivo, uma explicação, um sentido, um desgosto, uma nova certeza, um medo, uma insegurança, uma real ponte, aquilo.
Capriche em seus olhos, com sentimento, impressione-se, uma só vez, 
é o que basta.
Vamos aos pés do menino, procurar boa parte das suas loucuras, inseguranças, agora. Só suas, únicas, onde ninguém mais pode ou faz, ou é visto, enxergado, tenha certezas de pra onde ir, com quem, com quem pouco importa, vá, pra onde for, abrace uma vida outra vez, a tua, antes de tudo, e não se entregue, isso, jamais.
Quieto, escuto-me gritar. Gritar de felicidade, de novidade, de uma velho-nova novidade, abasteça-se de forças, desafie-se. 
Meu, nossos. Teu, teus.
Isso é o que pensam e passam, mas nem sempre é assim, já assustou, em outros tempos. Com exceção dos sorrisos, que esses, ninguém tira, ninguém põe, ninguém inventa.
Favor não sentir-se importante demais, nem de menos, deixando claro isso. O teu lugar é teu, só teu e demais ninguém. “Venha comigo, depois te explico”. E não que seja uma espécie de necessidade, por que não, não é. Há um entendimento, consentimento, ainda não existente, mas sentido, é natural, orgânico, formador, transformador, e nada apelativo. Explica-se por si só, a quem, realmente, necessita entender, acredite.

“VOU-ME EMBORA PRA PASÁRGADA.” 

Venha pra casa.

18 outubro 2011

Sol

Que os sentimentos dosem-se, 
Mas que ousem, que digam,
Controladamente, calmamente, refinadamente,
Predeterminado já, que seja invisível as olhos alheios,

É uma grande massa que se estabelece,
É uma grande história que não tem fim,
Mas um começo,
Uma falsa maneira de disfarçar,

De remontar rascunhos,
De enxergar erros,
De ver essa forma como impossível,
Mas não ter controle qualquer,

Ainda estar lá,
Mas não estar,
Me parece incerto,
Mas sinto e vejo.

Poder desfrutar,
De nossa volúpia,
Dos beijos deixados,
Dos gritos gritados.

Saber afastar-se,
Com os olhos de um adulto,
Dê todos os sorrisos de bom dia,
Beijos de boa noite,

Fale em silêcio pra que ninguém mais possa ouvir,
Sem que vaze em tudo que aqui deixe,
Saia pé-por-pé,
Que é capaz que nem repare,

Todo o tanto, já faz parte,
Todo o pranto, se descarte,
Todo o canto, vejo arte,
Tudo é tanto, leveza e alegria, contraparte,

Tanto quanto sorrir-te-ei, vida,
Vida minha, minha voz,
Meu jeito,
Que já faz parte.

17 outubro 2011

10 dicas pro cotidiano.

1. Foque-se no mais importante;

2. Planeje seu dia;

3. Delegue funções, mas não só, saiba delegar;

4. Não escute as vozes da mente, saiba planejar seu tempo;

5. Equilibrio, Estabeleça horários, até para as redes sociais;

6. Não fique perdido, projete e faça, 100%;

7. Tenha energia, a produtividade aumenta quando o tempo e o resultado final são importantes;

8. PARE. Tenha tempo para a família e, principalmente, para você mesmo. Não corra, assim você nunca vai conseguir parar e enxergar as coisas que realmente gosta;

9. Ame a você mesmo, mas não desvalorize o empenho dos outros;

10. Singularize os momentos, cada pessoa é uma pessoa, mas você também é só você.