19 abril 2014

Excesso


   Só vemos falta de amor, FALTA, falta de carinho, de respeito, falta de amor nas pessoas todas; falta, falta de amor...


    As pessoas parecem não se importar; outras se importam demais. Mas aquilo o que ouvimos por aí: elas se importam quando lhes é necessário.


Prognóstico da nossa geração, vinte-trinta anos: falta. Não quero um mundo mais cheio de pessoas, mas mais vazio nas relações, é tão desnobre educação de mais e opinião de menos. Não?
  
    As realidades implicam, e "blá-blá-blá", mas o mundo sempre foi assim??
Tornamo-nos cheios; cheios de ocupação, de problemas, de coisas a serem feitas, de sorrisos já prontos, de importâncias pré-estabelecidas. Onde briga-se por opiniões diferentes, porém não se aproxima pela falta de tempo que as pessoas parecem "estar". 


    Qual foi a última vez que você contou a um desconhecido de um bom livro? Ou uma história de amor que deu errada? Ou um programa de televisão que você gosta? Ou de seu gosto musical?

    O jeito do mundo não mudará se vocês não começarem daqui, do SEU UMBIGO. Comece!


    Ficou, passou, era, foi assim... não viva num passado perdido. Viva naquilo que ainda te faz feliz, mesmo que aquilo seja só teu, dê sentido, faça acontecer, brigue e se oponha SEM querer ser dono da verdade, faça sem esperar.

    O nosso mundo não é colorido, mas colorível por nós. Antes de julgar o todo, façamos também algo de verdadeiro, de nosso, de troca de carinho, acreditemos nas pessoas e naquilo o que elas podem nos agregar, nos dar, sem valor, sem procurar ganhar em cima, e mais, com respeito, essa é uma das tantas coisas que faltam. Acorde e chamegue, abrace seus pais, seus filhos; sorria, abrace, beije, morda, mas, antes de tudo, respeite pela única certeza de que a partir hoje você também pode colorir o seu mundo.