E que nunca se perca a capacidade de aprender, de ouvir, de ensinar. De surpreender, de sorrir, de sonhar.
E que nunca se perca de si, que nunca ache se achar. Que "nunca" nunca faça parte, que o "sempre" seja sempre bom. Que de certezas, tenha certeza de que elas sempre irão mudar, pois até quando a certeza se mantém, as tuas certezas se tornaram mais certezas por algum motivo, se aprimoraram, enquanto certezas.
E que a reza seja honesta, que a preza seja honesta, poupe-me de tudo, menos da sinceridade, de ter a capacidade de olhar nos olhos, não se envergonhe, você poderia ser um ladrão, um assassino, um hipócrita, um omissor.
E de todas as vidas, não deseje outra que não a sua própria, aprenda e controle, sobre, e sabendo, que tem coisas suas, que infelizmente, você não se orgulha, não tinha a experiência, a malevolência, a transparência, de crescer consigo mesmo, ouça-se, você não pode mentir pra você mesmo.
Moralidades, pseudo transparências, facilidades, futilidades, grandiosidades, nada disso me parece "GRANDIOSO", ambíguo, eu sei, mas ainda assim não é nada grandioso o suficiente caso você não possa andar na rua e olhar nos olhos das pessoas, ter um momento teu e só teu, uma boa noite de sono, antes de desejar, querer, seja, numa eterna busca dos sentidos, dos silêncios necessários, das conversas, dos malabares, das esquinas, ria consigo mesmo, brigue consigo mesmo, aprenda a se ouvir, a refletir...