10 outubro 2011

Dependa só de si

Estava lendo umas coisas aqui e tive uma rara percepção,
Como as pessoas mentem umas pras outras,
Talvez não seja nada além de um erro grave de sua carência,
Ou no jeito de se expressar,
De demonstrar, 
Pensemos assim, que é melhor.

Amigos, ou nem tão amigos,
Se auto-chamem como acharem que devem,
Mas favor não falar de amor,
Vocês sabem da vida, cada um, um pouco,
Vem passando por ela,
Aprendendo, digerindo,
Assim como nós.

Mas falta sentimento nisso tudo,
Ou falta sinceridade,
Ou os dois,
O que possivelmente machucaria mais.

Amor, meus "amigos",
Não,

Amor é algo tão maior, tão sem explicação,
Não guardem mágoas,
Isso não é algo pessoal,
Na situação em que eu me encontrei, 
Isso não é algo possível,
Nem mesmo dos piores seres.

Mas também tiveram sabores,
Teve quem escreveu com sinceridade,
Gentileza, respeito, lealdade.
Quem precisou de uma escrita,
Para que a vida dela me interessasse,
Cada parte, cada história,
Cada brincadeira, cada verdade,
Me fez querer descobrir,

Me fez querer conhecer,
Ter vontade de ter,
Alguns, outra vez,
Outros conhecer, pela primeira vez,

A gente muda, todo o tempo,
Deixamos de ser, voltamos a ser,
Mas na síntese, somos o que ninguém mais vê,
Espero conhecê-los no seus melhores dias,
Se nos piores, que o silêncio nos baste,
Que ele nos complete,
Nos fortaleça,
Seja lá quem você for.

Nenhum comentário:

Postar um comentário